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SUBTRATAMENTO DA DOR EM MULHERES: COMO OS PAPÉIS DE GÊNERO INFLUENCIAM ESSA DISPARIDADE?

es as mais prejudicadas por esse sintoma: pacientes femininas recebem menos tratamento para dor quando comparadas a pacientes masculinos apresentando os mesmos quadros clínicos. Tal iniquidade demanda análise de suas possíveis causas, entre elas a influência dos estereótipos de gênero na decisão médica de administrar analgésicos. O objetivo desta revisão integrativa foi verificar na literatura as dimensões da contribuição dos papéis de gênero para a disparidade de tratamento da dor entre os gêneros, a fim de compreender como esses dificultam a equidade terapêutica. Foram revisados estudos encontrados nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) e Directory of Open Access Journals (DOAJ), incluindo-se apenas ensaios clínicos controlados, estudos observacionais, estudos de prevalência e estudos de incidência publicados de 1997 a 2021. Obteve-se um resultado de 25 artigos que atenderam aos critérios de inclusão, dos quais 6 identificaram o viés de papéis de gênero influenciando na menor atuação médica no tratamento de sintomas dolorosos de pacientes femininas. Os papéis de gênero identificados foram "responsabilidade feminina elevada", "foco no cuidado alheio", "maior importância de componentes emocionais", "delicadeza", "força", "poder" e "aptidão para assumir riscos". Essa quantidade reduzida de estudos, entretanto, indica a necessidade de maior investigação para que sejam possíveis conclusões sobre a relação entre estereótipos de gênero e subtratamento da dor em mulheres.

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SUBTRATAMENTO DA DOR EM MULHERES: COMO OS PAPÉIS DE GÊNERO INFLUENCIAM ESSA DISPARIDADE?

  • DOI: 10.22533/at.ed.70822240620

  • Palavras-chave: Dor; Tratamento; Tomada de Decisão Clínica; Papel de gênero; Iniquidade de Gênero

  • Keywords: Pain; Treatment; Clinical Decision-Making; Gender Role; Gender Inequality

  • Abstract:

    Pain decreases the quality of life of every patient, however, women are the most affected by this symptom: female patients receive less treatment for pain when compared to male patients presenting the same clinical conditions. Such inequity demands an analysis of its possible causes, including the influence of gender stereotypes on the medical decision to administer analgesics. The objective of this integrative review was to verify in the literature the dimensions of the contribution of gender roles to the disparity of pain treatment between genders, in order to understand how these hinder therapeutic equity. Studies found in the Virtual Health Library (VHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (PubMed) and Directory of Open Access Journals (DOAJ) electronic databases were reviewed, including only controlled clinical trials, observational studies, prevalence and incidence studies published from 1997 to 2021. A result of 25 articles that met the inclusion criteria was obtained, of which 6 identified the gender role bias influencing lower medical performance in the treatment of painful symptoms in female patients. The gender roles identified were "high female responsibility", "focus on caring for others", "greater importance of emotional components", "delicacy", "strength", "power" and "aptitude to take risks". This reduced number of studies, however, indicates the need for further investigation so that conclusions can be drawn about the relationship between gender stereotypes and undertreatment of pain in women.

  • Número de páginas: 9

  • Laura Avraham Ribas
  • Yasmim Lopes Silva
  • Manuela de Matos Costa de Menezes
  • Paulo Roberto Hernandes Júnior
  • Júlia Bardela de Oliveira
  • Juliana Yoshie Hara Gomes
  • Thainara Almeida Amorim
  • Antoane Marinho Montalvão
  • Beatriz Gomes Oliveira
  • Milton Tirello Pinheiro
  • Gabriella de Almeida Vieira
  • Marcos Antônio Mendonça
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