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capa do ebook Democracia de Mercado: a mente (totalitária) aprisiona

Democracia de Mercado: a mente (totalitária) aprisiona

O presente capítulo, entre o lírico e o épico - a poesia de Czeslaw Milosz e a Teoria do Valor em Robert Kurz -, é um contributo à crítica do “atual” campo histórico e sua idiossincrática democracia de mercado. Neste contexto, busca elucidar que o recrudescer da barbárie é resultante da incapacidade dos Estados nacionais em lidar com as contradições internas do sistema de produção social vigente. Não obstante, da miopia ideológica (conservadores e progressistas) em propor alternativas críveis para romper com os grilhões da precariedade que se alastra globalmente. Deste modo, resgata o mito da cordialidade para justificar as raízes coloniais e escravocratas do Estado brasileiro. Para tanto, seguirá a orientação metodológica desvelada por pensadores da Teoria Crítica (aparentemente diversos) como Hannah Arendt, Sérgio Buarque de Holanda, Judith Butler, David Harvey, Achille Mbembe, Walter Benjamin entre outros, para mergulhar nas profundas águas do fetiche (aparência superficial do objeto/sujeito a ser estudado) para descobrir o aparato conceitual teórico e capturar os movimentos subjacentes dos processos sociais. Desta maneira, lembrando um pescador de ostras, retornam à superfície com as pérolas selecionadas e buscam apreender a dinâmica da Vida social sob uma nova perspectiva. Somente a capacidade de pensar sem medo pode romper com a lógica totalitária e libertar as mentes aprisionadas.

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Democracia de Mercado: a mente (totalitária) aprisiona

  • DOI: 10.22533/at.ed.7472120091

  • Palavras-chave: Democracia; Emancipação; Totalitarismos; Teoria Crítica; Crise

  • Keywords: Democracy; Emancipation; totalitarianisms; Critical Theory; Crisis

  • Abstract:

    This chapter, between the lyrical and the epic - the poetry of Czeslaw Milosz and the Theory of Value by Robert Kurz -, is a contribution to the critique of the current historical “field” and its idiosyncratic market democracy. In this context, it seeks to elucidate that the resurgence of barbarism is the result of the inability of national states to deal with the internal contradictions of the modern social production system. Ideological myopia (between Conservatives and Progressives) in proposing alternatives to break the chains of precariousness global. In this way, it rescues the myth of cordiality to justify the colonial and slavery roots of the Brazilian State. Therefore, we’ll follow the methodological guidance unveiled by Critical Theory thinkers (apparently diverse) such as Hannah Arendt, Sérgio Buarque de Holanda, Judith Butler, David Harvey, Achille Mbembe, Walter Benjamin, among others, to dive into the deep waters of the fetish (the surface appearance of the object/subject to be studied) to discover the theoretical conceptual apparatus and capture the underlying movements of social processes. In this way, resembling an oyster fisherman, they return to the surface with the selected pearls and seek to apprehend the dynamics of social life from a new perspective. Only the ability to think without fear can break the totalitarian logic and free imprisoned minds.

  • Número de páginas: 15

  • Antonio Carlos da Silva
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