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capa do ebook 2. DIVERSIDADE SAZONAL, BIOMASSA E NOVAS OCORRÊNCIAS DE MACROALGAS E DE CIANOBACTÉRIAS FILAMENTOSAS DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ, SUL DO BRASIL: UMA BASE DE DADOS FRENTE ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS VIGENTES

2. DIVERSIDADE SAZONAL, BIOMASSA E NOVAS OCORRÊNCIAS DE MACROALGAS E DE CIANOBACTÉRIAS FILAMENTOSAS DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ, SUL DO BRASIL: UMA BASE DE DADOS FRENTE ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS VIGENTES

Este capítulo reporta um estudo sazonal sobre a diversidade, biomassa e distribuição espaço–temporal de macroalgas, ao longo de gradiente halino, em manguezais do Complexo Estuarino de Paranaguá (CEP): 1.Paranaguá, 2.Ilha do Valadares, 3.Antonina e 4.Ilha do Mel. Foram listadas 41 espécies de macroalgas de manguezais para o CEP, sendo 21 Chlorophyta e 20 Rhodophyta; 9 taxons representam novas ocorrências para o litoral. Nove espécies de cianobactérias filamentosas também foram listadas, sendo 5 novos registros. Estes dados representam 41% de incremento na riqueza da ficoflora dos manguezais paranaenses. Macroalgas de manguezais são bem adaptadas a vários estressores. A maior riqueza específica e de biomassa na #1 (adjacências do porto de Paranaguá) está possivelmente associada a maior mistura de distintas massas d’água, maior concentração de nutrientes, e menor hidrodinamismo se comparados aos mangues mais externos do estuário (eg. Ilha do Mel). Porém, o aumento na riqueza e biomassa de algas oportunistas (verdes e cianobactérias), não necessariamente representa um aspecto positivo, pois podem estar indicando mudanças abióticas neste estuário subtropical, e merece mais investigações. Desta forma discute-se que o grande desafio da conservação atualmente, inclui a seleção de organismos sentinelas, como as macroalgas. Ademais se as mudanças meteorológicas e oceanográficas forem adicionadas a este cenário, as consequências podem ser ainda mais severas.

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2. DIVERSIDADE SAZONAL, BIOMASSA E NOVAS OCORRÊNCIAS DE MACROALGAS E DE CIANOBACTÉRIAS FILAMENTOSAS DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGUÁ, SUL DO BRASIL: UMA BASE DE DADOS FRENTE ÀS MUDANÇAS AMBIENTAIS VIGENTES

  • DOI: 10.22533/at.ed.7502105072

  • Palavras-chave: algas marinhas, estuários, manguezais, Atlântico Sul

  • Keywords: seaweeds, estuaries, mangrove, South Atlantic

  • Abstract:

    This chapter reports a seasonal study focusing on diversity, biomass and spatio-temporal distribution of macroalgae along an haline gradient, in mangroves of the Paranaguá Estuarine Complex (CEP): 1.Paranaguá, 2.Ilha do Valadares, 3.Antonina and 4.Ilha do Mel. 41 species were listed along the CEP, being 21 Chlorophyta and 20 Rhodophyta, 9 taxons represent new records. Nine species of filamentous cyanobacteria were also listed, being 5 new records. These data represent a 41% increase in the seaweed richness from mangroves of Paraná. Mangrove seaweeds are well-adapted to several stressors. The higher richness and biomass at # 1 (Paranaguá Harbor vicinity) is probably associated with higher mixture of water masses, higher nutrient concentrations, and lower hydrodynamism compared to the estuarine outer mangroves (such as Ilha do Mel). However, the increase in richness and biomass dominated by opportunistic algae (green and cyanobacteria), does not necessarily represent a positive aspect, as may suggest abiotic changes in this subtropical estuary, and deserving further investigation. Thus, we dicuss that the great challenge of conservation nowadays, includes the selection of sentinel organisms, such as macroalgae. Furthermore, if meteorological and oceanographic changes are added to this scenario, the consequences may be even more severe.

  • Número de páginas: 20

  • Fernanda Ribeiro de Freitas
  • João Miragaia Schmiegelow
  • Franciane Pellizzari
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