REFLEXÃO DAS QUESTÕES PROBLEMÁTICAS DA EPISIOTOMIA: FATO OU MITO
A episiotomia consiste em uma incisão cirúrgica do períneo, com o objetivo de ampliar o canal de parto e facilitar o desprendimento fetal. A episiotomia está presente em mais de 50% dos partos no Brasil. Mesmo que a Organização Mundial de Saúde tenha recomendado que esse procedimento deva ficar abaixo dos 10% dos partos e que o Ministério da Saúde utilize de promoção de políticas públicas para reduzir essa prática ainda é muito controverso esse assunto. Objetivo: Abordar a episiotomia de rotina ou não realizada em gestantes durante o trabalho de parto e assistência do corpo clínico à gestante frente a essa prática. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica simples no período compreendido entre 2014 e 2018, através do portal regional BVS. Critérios de inclusão foram relacionar se a episiotomia foi indicada ou de rotina, se a gestante tinha o conhecimento do tipo de técnica empregada e qual a assistência clínica para a gestante após a episiotomia. Resultados e Discussão: Em pesquisa na literatura podemos destacar seguramente que os efeitos da episiotomia de rotina não justificam a sua prática, e se a mesma é realizada para o primeiro parto confere um risco aumentado de 5 vezes para lacerações de segundo grau. Já a episiotomia seletiva frente à rotineira mostrou que foi 30% menor que na de rotina. Foi evidenciado que os profissionais de saúde têm por hábito a falta de maiores explicações às pacientes assim como não solicitar o consentimento para realizar o procedimento. Conclusão: O estudo concluiu que existe uma alta taxa de episiotomias de rotina e que carecem do melhor preparo por parte do corpo clínico para enfrentar este procedimento cirúrgico, bem como as suas consequências.
REFLEXÃO DAS QUESTÕES PROBLEMÁTICAS DA EPISIOTOMIA: FATO OU MITO
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DOI: 10.22533/at.ed.05221020220
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Palavras-chave: Episiotomia, Parto, Trauma Perineal
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Keywords: Episiotomy, childbirth, perineal trauma
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Abstract:
Episiotomy consists of a surgical incision in the perineum, with the objective of expanding the birth canal, facilitating fetal detachment. Episiotomy is present in more than 50% of births in Brazil. Even though the World Health Organization has recommended that this procedure should be below the value of 10% of births and that the Ministry of Health uses public policies to reduce this practice, this issue is still very controversial. Objective: to approach the episiotomy of routine or not, performed in pregnant women during labor and assistance of the clinical staff to the pregnant woman in face of the practice. Methodology: A simple bibliographic review was carried out in the period between 2014 and 2018, through the regional portal BVS. Inclusion criteria were to relate whether the episiotomy was determined or routine, whether the pregnant woman had knowledge of the type of technique used and what clinical assistance for the pregnant woman after the episiotomy. Results and Discussion: In a literature research, we can safely point out that the effects of routine episiotomy do not justify the practice, and if it is performed for the first delivery, it gives a five times increased risk for second-degree lacerations. When compared to the routine practice it was shown that it was 30% less lacerarions than the routine. It was evidenced that health professionals commonly do not explai to their patients as well as not ask for consent to perform the procedure. Conclusion: The study concluded that there is a high rate of routine episiotomies and that the clinical staff lack the best preparation to face this surgical procedure, as well as its consequences.
KEYWORDS: Episiotomy, childbirth, perineal trauma.
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Número de páginas: 12
- Fellipe Machado Portela
- Fernanda Dias Furieri
- Lucca Ernesto Ferreira Carvalho Lannes Rosas
- Luis Henrique Correa Barros
- Samuel Bastos Corrêa de
- Joaquim Gabriel Vasconcelos Carvalho Nascimento
- GABRIEL MESQUITA MAIA LINHARES
