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IMPACTO DO ESTRESSE CALÓRICO NA BOVINOCULTURA LEITEIRA

O estresse calórico ocasiona perdas expressivas na bovinocultura leiteira, especialmente em países com temperaturas elevadas, como o Brasil. Além de impactos na reprodução e produtividade do rebanho, altos índices de temperatura e umidade reduzem o bem-estar animal, sendo imprescindível a adoção de medidas que os minimizem. Vacas em situação de estresse calórico apresentam redução no consumo de matéria seca, maiores taxas de lipólise e consequentemente corpos cetônicos circulantes, redução das funções imunes e menor produção de leite. O índice utilizado para mensuração de conforto térmico é denominado como índice de temperatura e umidade (ITU) e pode ser facilmente mensurado em propriedades leiteiras, para gerenciamento das ambiências. A adoção de manejos responsáveis a redução da incidência de raios solares, principalmente em animais a pastoreio, mostra-se eficaz, com maiores produções leiteiras e maiores taxas de concepção em vacas sob sombreamento, quando comparadas a vacas expostas ao sol. Em animais confinados, técnicas de ventilação e aspersão de água são frequentemente utilizadas e resultam em maior produção de leite. Além das técnicas citadas de ambiência, medidas nutricionais podem ser adotadas na atenuação do estresse calórico. Óleos essenciais suplementados a vacas leiteiras foram capazes de reduzir a temperatura vaginal e diminuir a contagem de células somáticas, sugerindo papel na saúde da glândula mamária. Altos índices de temperatura e umidade são desafiadores a bovinocultura leiteira, porém, são crescentes os esforços e estudos acerca do tema, mostrando novas possibilidades no combate a essa limitação.

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IMPACTO DO ESTRESSE CALÓRICO NA BOVINOCULTURA LEITEIRA

  • DOI: 10.22533/at.ed.12021030214

  • Palavras-chave: ambiência, ITU, óleo essencial

  • Keywords: ambience, THI, essential oil

  • Abstract:

    Heat stress causes significant losses in dairy cattle, especially in countries with high temperatures, such as Brazil. Besides impacts on the reproduction and productivity of the herd, high levels of temperature and humidity impares animal welfare, and the adoption of measures that minimize these impacts is essential. Cows in heat stress have reduced dry matter intake, higher lipolysis rates and consequently circulating ketone bodies, reduced immune functions and less milk production. The index used to measure thermic comfort is denominated temperature and humidity index (THI) and can be easily measured on dairy farms, for managing ambiences. The adoption of managements responsible for reducing the incidence of sunlight, especially in grazing cows, has been shown to be effective, with higher milk yields and higher conception rates in cows under shade, when compared to cows exposed to the sun. In confined animals, ventilation and water spraying techniques are often used and results in increased milk production. In addition to the aforementioned techniques of ambience, nutritional measures can be adopted to reduce heat stress. Essential oils supplemented for dairy cows were able to reduce the vaginal temperature and decrease the somatic cell count, suggesting a role in the health of the mammary gland. High rates of temperature and humidity are challenging for the dairy cattle production, however, efforts and studies on the subject are increasing, showing new possibilities in combating this limitation.

  • Número de páginas: 10

  • Luciano Adnauer Stingelin
  • Giovanne Mendonça Araujo
  • Bruno Alexandre Dombroski Casas
  • Fabiana Moreira
  • Vanessa Peripolli
  • Ivan Bianchi
  • Carlos Eduardo Nogueira Martins
  • Juahil Martins de Oliveira Júnior
  • Elizabeth Schwegler
  • Maila Palmeira
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