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capa do ebook RESSECÇÃO CIRÚRGICA ASSOCIADA À DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX DE TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL DE ALTO RISCO

RESSECÇÃO CIRÚRGICA ASSOCIADA À DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX DE TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL DE ALTO RISCO

Apresentação do caso: Paciente do sexo feminino, 46 anos, encaminhada ao serviço oncológico após biópsia, que revelou tumor estromal gastrointestinal (GIST), medindo 5,3 cm, 6 mitoses por campo LFN 0,14 optando-se pela realização de gastrectomia subtotal D2 associada a derivação gástrica Y de Roux. Atualmente, paciente encontra-se em bom estado geral, em acompanhamento oncológico e em uso de imatinibe, como terapia adjuvante. Discussão:  O GIST, tumor raro, derivado das células intersticiais de Cajal, pode desenvolver-se em qualquer lugar no trato gastrointestinal: 60 a 70% encontrados no estômago, 30% no intestino delgado e 10% na região colorretal. Geralmente, é positivo para CD117 (c-kit) e primariamente ocasionado por mutações no KIT ou no PDGFRA, com grande potencial de malignidade. A incidência anual do GIST é de 10 a 20 casos/milhão, dos quais, 25% evoluem para câncer. O estadiamento se baseia no tamanho e na contagem mitótica (tumores maiores que 5 cm e com mais de 5 mitoses por 50 campos de ampliação são classificados como alto risco). A resolução é predominantemente cirúrgica, sendo a ressecção total laparoscópica mais indicada, com ressecção cirúrgica do tumor com margens livres, sem linfadenectomia, já que metástase nodal é rara. Entretanto, neste caso, a paciente desenvolveu tumor gástrico considerado alto risco, devido elevada taxa mitótica (6 mitoses/campo) e ao tamanho maior do que 5 cm, sendo realizada gastrectomia subtotal com linfadenectomia ampliada (D2). A literatura demonstra que a ressecção laparoscópica possui grandes vantagens, no entanto, esta possui limitações em relação à localização e a extensão do tumor, sendo recomendada para tumores menores ou iguais a 5 cm, não se adequando ao caso supracitado. Conclusão: A ressecção laparoscópica como tratamento para GIST, apesar de restringir-se em determinados casos, ainda é considerada vantajosa, por apresentar  menor tempo de analgesia, reintrodução alimentar mais precoce, e menor tempo de internação.

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RESSECÇÃO CIRÚRGICA ASSOCIADA À DERIVAÇÃO GÁSTRICA EM Y DE ROUX DE TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL DE ALTO RISCO

  • DOI: 10.22533/at.ed.71620161116

  • Palavras-chave: Tumor estromal gastrointestinal; Neoplasias intestinais; Derivação gástrica.

  • Keywords: Gastrointestinal stromal tumor; Intestinal neoplasms; Gastric bypass.

  • Abstract:

    Case report: female patient, 46 years old, referred to the oncology service after biopsy, which revealed a gastrointestinal stromal tumor (GIST), measuring 5.3 cm, 6 mitoses per LFN field 0.14, we opted for the realization of D2 subtotal gastrectomy associated with Roux-en-Y gastric bypass. Currently, the patient is in good general condition, undergoing cancer treatment and using imatinib as an adjuvant therapy. Discussion: The GIST, a rare tumor, derived from Cajal interstitial cells, can develop anywhere in the gastrointestinal tract: 60 to 70% found in the stomach, 30% in the small intestine and 10% in the colorectal region. Allowed, positive for CD117 (c-kit) and occasionally caused by mutations in the KIT or in the PDGFRA, with great potential for malignancy. The annual incidence of GIST is 10 to 20 cases/million, of which 25% progress to cancer. Status is based on size and mitotic count (tumors larger than 5 cm and more than 5 mitosis per 50 magnification fields are classified as high risk). The resolution is predominantly surgical, with total laparoscopic resection more indicated, with surgical resection of a tumor with free borders, without lymphadenectomy, since nodal metastasis is rare. However, in this case, a patient developed a clinical tumor considered to be of high risk, with a high mitotic rate (6 mitoses / field) and a size larger than 5 cm, with subtotal gastrectomy with enlarged lymphadenectomy (D2). The literature demonstrates that laparoscopic inspection has great advantages, however, it has limitations in relation to the location and extent of the tumor, being recommended for tumors smaller than or equal to 5 cm, not being adequate to the case mentioned above. Conclusion: A laparoscopic resection as a treatment for GIST, although restricted in cases, is still considered advantageous, as it has less time for analgesia, earlier food reintroduction and shorter hospital stay.

  • Número de páginas: 5

  • Juliana Jeanne Vieira de Carvalho
  • Felipe Gomes Boaventura
  • Marianna Boaventura Manfroi
  • Andressa Rayandra Trindade Hitzeschky Reis
  • Messias Genezio Santana da Silva
  • Carolina Gomes Garcia
  • Milena Letícia de Maia Vasconcelos
  • Josiel Neves da Silva
  • Aaron Froede Santos
  • Araceli Perin Carniel
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