LÍRICA E INTERLOCUÇÃO EM HILDA HILST
Tratar de constituição da lírica é pensar sobre as formas de subjetividades que essa lírica assume em seu tempo e seu espaço. Apresentamos proposta de discussão sobre o lugar de onde fala a lírica de Hilda Hilst em “Ode descontínua e remota para flauta e oboé. De Ariana para Dionísio”, do ponto de vista da interlocução entre um “eu” e um “tu” fictícios. Na constituição dessa obra está posto um eu lírico, cuja voz é a espera e o suposto lamento pela ausência do amado, seu interlocutor. Para tanto, é possível pensar sobre a dialética tensiva entre as vozes, descritas no ensaio As três vozes da poesia. (1972), de T.S. Eliot: a voz do poeta que fala de si mesmo, a que se manifesta diante de um público e a que tenta criar uma personagem dramática que dialoga com outros seres imaginários.
LÍRICA E INTERLOCUÇÃO EM HILDA HILST
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DOI: 10.22533/at.ed.89420261017
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Palavras-chave: Lírica; Interlocução; Voz; Hilda Hilst.
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Keywords: Lyric; Interlocution; Poetic voice; Hilda Hilst.
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Abstract:
Talk about the lyrical constitution is to think about the forms of subjectivities that lyrical assumes in its time and space. We present a proposal for discussions about the place from which Hilda Hilst's lyric speaks in “Ode descontínua e remota para flauta e oboé. De Ariana para Dionísio”, from the point of view of the dialogue between a poetic subject and a poetic second person speech.In the constitution of this poetic work there is a lyrical self, whose voice is waiting and the supposed lament for the absence of the beloved, his interlocutor. For that, it is possible to think about the tension dialectic between the voices, described in the essay “As três vozes da poesia”. (1972), by T.S. Eliot: the voice of the poet who speaks of himself, that manifests itself to public and the one who create a dramatic character who dialogues with other imaginary beings.
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Número de páginas: 14
- Sandra Aparecida Fernandes Lopes Ferrari
