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Influência da forma de armazenamento das folhas e modo de preparo de chás de Mentha sp. em seu perfil químico

Dentre as espécies de plantas medicinais utilizadas pela população brasileira, uma das mais comuns é o Hortelã (Mentha sp). Tal espécie é indicada para tratar disfunções digestivas, colesterol alto, dores de cabeça, garganta inflamada, problemas de coração, ansiedade e cólica menstrual. No presente trabalho foi verificado como o perfil químico das infusões (chás) produzidos por folhas de hortelã é alterado, mediante à variação das metodologias de extração e formas de armazenamento das folhas. Na obtenção das infusões utilizou folhas frescas, secas, refrigeradas (por 7 dias) e congeladas (por 7 e 30 dias). Nos métodos de preparo utilizaram como solvente extrator o acetato de etila (controle), água fervente e a temperatura ambiente, além das infusões serem realizadas sem e com ultrassonificação por 5 e 15 minutos. As análises dos extratos foram realizadas por GC-MS, sendo que nos extratos aquosos foi executado previamente a microextração líquido-líquido dispersiva. Nos extratos em que o acetato de etila foi utilizado como solvente obteve-se: α-pinene, β-pinene, limoneno, carvona, β-cariofileno e germacreno D, quando o extrato foi preparado empregando folhas frescas. Limoneno e carvona, quando empregada as folhas resfriadas e congeladas por 7 dias, e apenas carvona nos extratos preparados utilizando folhas secas e congeladas por 30 dias. Quando se utilizou água quente com ultrassonificação por 15 minutos, obteve-se: β-pinene, linalol e carvona, já em todas as outras condições de extração utilizando água, apenas a carvona foi extraída. Considerando as atividades biológicas já comprovadas cientificamente para os metabólitos extraídos, pode-se inferir que as infusões de hortelã preparada por folhas secas e congeladas por 7 ou 30 dias deverão apresentar apenas ação analgésica. Já as infusões preparadas pela infusão das folhas frescas, em água fervente por 15 minutos, poderiam apresentar ações analgésica, antinociceptiva e antibacteriana, devida ação da carvona, linalol e β-pineno, respectivamente. 

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Influência da forma de armazenamento das folhas e modo de preparo de chás de Mentha sp. em seu perfil químico

  • DOI: 10.22533/at.ed.85620271017

  • Palavras-chave: Metabólitos; Mentha sp; Perfil Químico; Armazenamento; Infusões

  • Keywords: Metabolites; Mentha sp; Chemical Profile; Storage; Infusions.

  • Abstract:

    Among the species of medicinal plants used by the Brazilian population, one of the most common is the mint (Mentha sp). This specie is indicated to treat digestive disorders, high cholesterol, headaches, sore throat, heart problems, anxiety and menstrual cramps. In the present work it was verified how the chemical profile of the infusions (teas) produced by mint leaves is altered, by varying the extraction methodologies and ways of storing the leaves. To obtain infusions, were used fresh, dry, refrigerated (for 7 days) and frozen (for 7 and 30 days) leaves. In the preparation methods, ethyl acetate (control), boiling and room temperature water were used as extraction solvents. In addition to infusions performed without and with ultrasound for 5 and 15 minutes. The analysis of the extracts was performed by GC-MS and, in aqueous extracts, dispersed liquid-liquid microextraction was previously used for further analysis. The extracts in which ethyl acetate was used as a solvent were obtained: α-pinene, β-pinene, limonene, carvone, β-caryophyllene and germacrene D, when the extract was prepared using fresh leaves. Limonene and carvone, when the leaves are cooled and frozen for 7 days, and only carvone in the extracts prepared using dry leaves and frozen for 30 days. When hot water with ultrasonification was used for 15 minutes, β-pinene, linalool and carvone were obtained, whereas in all other conditions of extraction using water, only the carvone was extracted. Considering the biological activities has already scientifically proven for the extracted metabolites, it can be inferred that the infusions of mint prepared by dried leaves and frozen for 7 or 30 days should have only analgesic action. Infusions prepared by fresh leaves, using boiling water for 15 minutes, may have analgesic, antinociceptive and antibacterial actions, due to the action of carvone, linalool and β-pinene, respectively.

  • Número de páginas: 15

  • Bárbara Vitória de Sousa Marciano
  • Ana Maria de Resende Machado
  • Esther Maria Ferreira Lucas
  • Clara Cardoso Costa
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