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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA ESQUISTOSSOMOSE HUMANA NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

O déficit em políticas públicas de saneamento ambiental adequado é tido como uma das causas precursoras de contaminação das águas para o abastecimento humano e contribui para o aumento do número de casos de doenças negligenciadas como a esquistossomose. Esta enfermidade é considerada uma doença tropical negligenciada, sendo endêmica em populações menos favorecidas e com deficiência de saneamento básico e de educação sanitária. Este trabalho tem por escopo apresentar o perfil epidemiológico da esquistossomose em humanos na região Norte do Brasil no período de 2015 a 2017. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de casos confirmados de Esquistossomose. As variáveis analisadas foram: zona de residência, evolução dos casos, faixas etárias e gênero dos indivíduos acometidos, computados no período mencionado, pela plataforma do DATASUS, sendo posteriormente analisados no programa Excel (Microsoft®). No período proposto, foram registrados 223 casos de esquistossomose na região Norte, em que, 26,5% (59/223) ocorreram no ano de 2015, 28,7% (64/223) em 2016 e 44,8% (100/223) em 2017. Destes, 74,9% (167/223) pertenceram majoritariamente a Rondônia, seguido do Pará com 20,2% (45/223). Ademais, acerca da zona de residência, observou-se que no período de 2015 a 2017 houve 74% (165/223) de casos notificados na área urbana, 20,6% (46/223) na área rural e 1,3% (3/223) na área periurbana, com maior quantitativo no Estado de Rondônia (74,9% - 167/223). Em relação a evolução dos casos no período supramencionado, observou-se que 56,6% (133/223) das notificações apresentaram cura, 37,7% (84/223) não constavam a informação (Ign/Branco) e 2,4% (5/223) não apresentaram cura. Conclui-se que a esquistossomose obteve um índice de maior prevalência em 2017, sendo o Estado de Rondônia com maior número de casos, a zona urbana com maior número de notificação, maior incidência no gênero masculino e com maior prevalência na faixa etária de 40 a 59 anos.

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ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA ESQUISTOSSOMOSE HUMANA NA REGIÃO NORTE DO BRASIL

  • DOI: 10.22533/at.ed.6822004103

  • Palavras-chave: Agravo; Rondônia; Schistosoma mansoni.

  • Keywords: Appeal; Rondônia; Schistosoma mansoni.

  • Abstract:

    The deficit in public policies aimed at adequate environmental sanitation is seen as one of the precursor causes of water contamination for human supply and therefore contributes to the increase in the number of cases of neglected diseases such as schistosomiasis. This disease is considered a neglected tropical disease, being endemic in less favored populations and with a lack of basic sanitation and health education. This paper aims to present the epidemiological profile of schistosomiasis in humans in the north region of Brazil in the period from 2015 to 2017. Data from the Notifiable Diseases Information System (SINAN) of confirmed cases of Schistosomiasis were used. The variables analyzed were: area of ​​residence, evolution of the cases, age groups and gender of the affected individuals, computed in the period mentioned, by the DATASUS platform, and subsequently analyzed in the Excel program. In the proposed period, 223 cases of schistosomiasis were recorded in the North, where 26.5% (59/223) occurred in 2015, 28.7% (64/223) in 2016 and 44.8% (100/223) in 2017. Of these, 74.9% (167/223) mostly belonged to Rondônia, followed by Pará with 20.2% (45/223). Furthermore, regarding the area of ​​residence, it was observed that in the period from 2015 to 2017 there were 74% (165/223) of cases reported in the urban area, 20.6% (46/223) in the rural area and 1.3% (3/223) in the peri-urban area, with the highest number in the State of Rondônia (74.9% - 167/223). Regarding the evolution of the cases in the aforementioned period, it was observed that 56.6% (133/223) of the notifications were cured, 37.7% (84/223) did not contain the information (Ign / Blank) and 2.4 % (5/223) showed no cure. It is concluded that schistosomiasis was more prevalent in 2017, with more cases in Rondônia, with more notifications in the urban area, affecting more males and with a higher prevalence in the 40 to 59 age group.

  • Número de páginas: 11

  • Rafael Souza Freitas
  • Luene Freitas de Araújo
  • Thais Fernandes Alexandre
  • Fabrícia De Nazaré Freitas Costa
  • Larissa Coelho Marques
  • Aryane Maximina Melo da Silva
  • Jurupytan Viana da Silva
  • Gilmara Regina Santos da Silva
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