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capa do ebook ALTERAÇÕES DO  EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO NO TRATAMENTO DA COINFECÇÃO LEISHMANIA – HIV

ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO NO TRATAMENTO DA COINFECÇÃO LEISHMANIA – HIV

As leishmanioses podem modificar

a progressão da doença pelo HIV e a

imunodepressão causada por este vírus facilita

a progressão das leishmanioses. Logo, em

pacientes coinfectados (leishmaniose + HIV),

a droga de primeira escolha é o desoxicolato

de anfotericina B, seguidas pelas demais

alternativas terapêuticas. Diante disso, o

objetivo do trabalho é relatar através da

análise retrospectiva descritiva, a ocorrência

de alterações hidroeletrolíticas durante

o tratamento da coinfecção Leishmania -

HIV. Paciente do sexo masculino, 49 anos,

divorciado, compareceu a consulta no HENFIL

Palmas para consulta com infectologista devido

diagnostico prévio de leishmaniose tegumentar

cutâneo-mucosa e infecção pelo HIV, em

tratamento com anfotericina B desoxicolato há

15 dias. Na ocasião referia dor na região lombar

há dois dias, diminuição da frequência urinária,

oligúria e diminuição do jato urinário. Ao exame

físico apresentava-se com desdobramento

de B1, hepatomegalia e elevação da pressão

arterial. Foi então encaminhado para

internação no hospital de referência. Durante

a internação foram realizados exames que

evidenciaram hipocalemia importante (K+=

1,8) e hipomagnesemia (Mg2+= 1,6). Iniciou-se

anfotericina B lipossomal, reposição de potássio

e magnésio. A nefrotoxicidade da anfotericina

B desoxicolato (ABD) sempre foi o maior

obstáculo para seu uso clínico. As principais

manifestações de toxicidade renal da ABD são:

redução da filtração glomerular, hipocalemia e

hipomagnesemia. Todavia, com o uso da ABL a

incidência de nefrotoxicidade é significativamente menor.

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ALTERAÇÕES DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO NO TRATAMENTO DA COINFECÇÃO LEISHMANIA – HIV

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: Hipopotassemia. Toxicidade. Anfotericina B.

  • Keywords: Hypokalemia. Toxicity. Amphotericin B.

  • Abstract:

    Leishmaniasis can modify the progression of the HIV disease and the

    immunodepression caused by this virus facilitates the leishmaniasis’ progression

    . Therefore, in co-infected patients (leishmaniasis + HIV), the drug of first choice

    is amphotericin B deoxycholate, followed by other therapeutic alternatives. With

    this knowledge, the objective of the study is to report through the retrospective

    descriptive analysis the hydroelectrolytic occurrence alterations during the treatment

    of Leishmania - HIV coinfection. A 49-year-old male patient, divorced, attended

    in consultation at HENFIL Palmas for consult with an infectologist with a previous

    diagnosis of mucocutaneousleishmaniasis and HIV infection on treatment with

    amphotericin B deoxycholate for 15 days. At the time referred pain in the lower

    back for two days, decreased urinary frequency, hypouresis and decreased urinary

    flow. Physical examination showed B1 unfolding, hepatomegaly, and elevated blood

    pressure. He was then forwarded for admission to the referral hospital. During the

    hospitalization, examinations were performed that showed important hypokalemia

    (K+= 1.8) and hypomagnesaemia (Mg2+= 1.6). Liposomal amphotericin B (LAB) was

    initiated, potassium and magnesium replacement. The nephrotoxicity of amphotericin

    B deoxycholate (ABD) has always been the major obstacle to its clinical use. The main

    manifestations of renal toxicity of ABD are: reduced glomerular filtration, hypokalemia

    and hypomagnesemia. However, with the use of LAB, the incidence of nephrotoxicity

    is significantly lower.

  • Número de páginas: 15

  • Ray Almeida da Silva Rocha
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