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capa do ebook AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANGIOGÊNICO DE CÉLULAS TUMORAIS DE EHRLICH EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE (MCA) DE OVO EMBRIONADO DE GALINHA

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANGIOGÊNICO DE CÉLULAS TUMORAIS DE EHRLICH EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE (MCA) DE OVO EMBRIONADO DE GALINHA

Diversos trabalhos envolvendo o Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE) têm demonstrado sua importância para estudos experimentais em oncologia. Sabe-se que células neoplásicas possuem mecanismos que influenciam o desenvolvimento da rede vascular para o crescimento tumoral, levando à neovascularização/angiogênese. Angiogênese pode ser definida como a formação de novos vasos sanguíneos a partir de capilares pré-existentes, podendo influenciar de forma benéfica ou maléfica no desenvolvimento de doenças. O teste de angiogênese em membrana corioalantóide (MCA) de ovo embrionado de galinha tem sido amplamente utilizado para testar o potencial angiogênico e/ou antiangiogênico de compostos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial angiogênico das células do TAE no ensaio MCA para sua posterior utilização como um agente indutor de angiogênese nesse modelo experimental. Para o ensaio MCA, quatro grupos de 10 ovos embrionados cada foram tratados respectivamente com água destilada (controle negativo), 30 µg/µL de regederme® (controle indutor) e com células do TAE nas concentrações de 6x105 e 12x105. Posteriormente, foram obtidas imagens das MCA tratadas para avaliação da porcentagem de vascularização formada. Na análise histológica foram avaliados os seguintes parâmetros: angiogênese, presença de elementos inflamatórios e de fibroblastos, e alteração na membrana corioalantoide. Os resultados obtidos demonstraram que houve diferença significativa entre a porcentagem de vascularização dos tratamentos com células do TAE nas concentrações de 6x105 e 12x105 em comparação com o controle negativo (p < 0,05). Na análise histológica, houve aumento significativo da angiogênese, número de células inflamatórias e de fibroblastos para os tratamentos com as células do TAE nas duas concentrações testadas quando comparadas com o controle negativo (p < 0,05). Portanto, concluímos que as células do TAE podem ser utilizadas como um potente controle indutor de angiogênese no modelo MCA.

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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANGIOGÊNICO DE CÉLULAS TUMORAIS DE EHRLICH EM MEMBRANA CORIOALANTÓIDE (MCA) DE OVO EMBRIONADO DE GALINHA

  • DOI: 10.22533/at.ed.6742027058

  • Palavras-chave: Angiogênese, Tumor Ascítico de Ehrlich, Membrana Corialantóide (MCA)

  • Keywords: Angiogenesis, Ascitic Ehrlich Tumor, Chorioallantoic Membrane (CAM)

  • Abstract:

    Several studies involving the Ehrlich ascitic tumor (EAT) has shown its importance for oncology experimental studies. It is known that neoplastic cells have mechanisms that influence the development of the vascular network to the tumoral growth, leading to neovascularization or angiogenesis. Angiogenesis can be defined as the formation of new blood vessels from pre-existents capillaries, and may influence in a benefic or malefic form in the development of disease. The chick chorioallantoic membrane (CAM) assay has been widely used to evaluate the angiogenic and/or antiangiogenic potential of compounds. The aim of the present study was to evaluate the angiogenic potential of EAT cells in CAM assay for its further use as an inductor agent of angiogenesis in this experimental model. For the CAM assay, four groups with 10 embryonated eggs each, were treated, respectively, with distilled water (negative control), 30µg/µL of regederm® (inductor control) and with EAT cells in the concentrations of 6x105 and 12x105. Then, images from CAM treated were obtained for the evaluation of percentage of formed vascularization. In the histological analyses were evaluated the following parameters: angiogenesis, presence of inflammatory elements and fibroblasts, and alterations on the chorioallantoic membrane. The results obtained showed that there was significant difference between the percentage of vascularization of the treatments with EAT cells in the concentrations of 6x105 and 12x105 compared to the negative control (p<0,05). In the histological analyses, there was a significant increase of angiogenesis, number of inflammatory cells and fibroblasts for the treatments with EAT cells in both concentrations tested when compared to the negative control (p < 0,05). Thus, we conclude that the EAT cells can be used as a powerful inductor control on the angiogenesis CAM model.

  • Número de páginas: 14

  • Renata Rodrigues Caetano
  • Lorena Félix Magalhães
  • Elisângela de Paula Silveira Lacerda
  • Paulo Roberto de Melo-Reis
  • Cléver Gomes Cardoso
  • Lee Chen Chen
  • Cristiene Costa Carneiro
  • Laís Camargo de Oliveira
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