A microencapsulação tem demonstrado ser uma técnica eficiente na proteção de microrganismos probióticos para aplicação em matrizes alimentícias. Porém, mesmo protegidos pelas barreiras dos materiais encapsulantes, os microrganismos podem sofrer redução da sua viabilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência do leite integral como agente protetor na microencapsulação de microrganismos probióticos e analisar a sobrevivência às condições de refrigeração, congelamento e liofilização. A contagem da população de bactérias probióticas expostas a temperaturas de refrigeração nos tratamentos adicionados de leite integral foi 1,07x10⁹, contagem superior ao encontrado no tratamento com adição somente de alginato de sódio. Esses resultados foram semelhantes para os tratamentos submetidos ao congelamento e a liofilização. A exposição a temperaturas baixas reduz a viabilidade dos microrganismos microencapsulados, sendo que a adição do leite integral promoveu proteção e preservou a viabilidade dos microrganismos probióticos em todas as condições testadas.