Ebook - Hidrovia Tietê-Paraná: Análise dos Custos Logísticos e Viabilidade Econômico OperacionalAtena Editora

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1. Logística – Brasil. 2. Navegação interior – Tietê, Rio (SP). 3.Tietê, Rio (SP...

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capa do ebook Hidrovia Tietê-Paraná: Análise dos Custos Logísticos e Viabilidade Econômico Operacional

Hidrovia Tietê-Paraná: Análise dos Custos Logísticos e Viabilidade Econômico Operacional

O Brasil conta com um extenso litoral e um grande número de rios navegáveis em seu interior. A extensão litorânea do país ultrapassa os sete mil quilômetros e são cerca de 63.000 km de vias aquaviárias. Desse total, segundo o Ministério dos Transportes - MT (2011) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2016) entre 40.000 e 50.000 km são rios, lagos e lagoas podendo ser considerados potencialmente navegáveis.

Entretanto, apesar de todo esse potencial, não se utiliza a navegação hidroviária de forma plena para movimentação de cargas sua participação é menor que 15% (MT, 2011). De acordo com o Relatório das Hidrovias Brasileiras produzido pela Agência Nacional de Transporte Aquaviárias – ANTAQ (2008), pouco mais de 13.646 km são utilizados para navegação.

Embora os rios brasileiros sejam fortemente caudalosos e colocados como uma alternativa para a redução de custos de transportes, determinados pontos possuem muitos desníveis e nem sempre são navegáveis (Chaves, 2002) impactando diretamente na disponibilidade de operação.

Apesar desses problemas o transporte hidroviário surge como um importante sistema para o transporte de cargas de altos volumes como as commodities. A Hidrovia Tietê-Paraná, por exemplo, objeto deste estudo, com cerca de 1,5 milhão de km², interligando nos seus 1.653 km de vias fluviais, cinco estados brasileiros – Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo (ANTAQ, 2010), exerce forte influência e impacto no transporte de cargas brasileiros, pois abrange todos os aspectos geográficos, territorial, dimensional em expansão e financeiro ou econômico.

A Hidrovia Tietê-Paraná é materializada como um sistema de transporte multimodal, ou seja, está ligada às malhas ferroviárias e rodoviárias, envolvendo os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. No rio Tietê, o sistema hidroviário é administrado pelo Departamento Hidroviário (DH) da Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo; e, no Rio Paraná, pela Administração da Hidrovia do Paraná (AHRANA), vinculada ao Ministério dos Transportes (ANTAQ, 2008).

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT (2006) apresenta essa hidrovia como um Corredor Transmetropolitano do Mercosul e do Sudoeste, assim como as regiões vizinhas ao estirão de 1.100 km entre Conchas (SP), no rio Tietê e São Simão (GO), no rio Paranaíba têm influência e direciona até ltaipu (PR) pelo Rio Paraná, somando 2.400 km de vias para navegação. Nesse trajeto transportam-se mais de 5 milhões de toneladas/ano, em distâncias que variam de 15 km (pedra) a 759 km (soja), sendo 1 milhão de toneladas de cargas em média e de longa distância (soja, farelo de soja, óleos comestíveis, cana, milho, trigo, fertilizantes e calcário agrícola) (Bigaran & Tizato, 2009).

Com a produção de grãos brasileira se deslocando para o interior do Brasil e distanciando-se cada vez mais dos centros consumidores e dos portos, aumenta a necessidade para transportes de grande capacidade. Assim, a Hidrovia Tietê-Paraná surge como uma excelente opção proporcionando um modo alternativo de transporte de grãos. 

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Hidrovia Tietê-Paraná: Análise dos Custos Logísticos e Viabilidade Econômico Operacional

  • DOI: 10.22533/at.ed.677182302

  • ISBN: 978-85-93243-67-7

  • Palavras-chave: 1. Logística – Brasil. 2. Navegação interior – Tietê, Rio (SP). 3.Tietê, Rio (SP) – Navegação.

  • Ano: 2018

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